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Antonio Franco Nogueira

'(...)Pois qual é a porção que o homem recebe de Deus, lá de cima? Qual a sua herança do Todo-poderoso, que habita nas alturas? Não é ruína para os ímpios, desgraça para os que fazem o mal?' (Jó 31:2,3) - Ilustração Google'(...)Pois qual é a porção que o homem recebe de Deus, lá de cima? Qual a sua herança do Todo-poderoso, que habita nas alturas? Não é ruína para os ímpios, desgraça para os que fazem o mal?' (Jó 31:2,3) - Ilustração Google

Manancial - e talvez isso muito te interesse, significa ‘mina de água; olho-d'água, nascente, fonte’. No sentido figurado, ‘o que é considerado princípio ou fonte abundante de algo’. E disto vem a explicação para a pergunta que certamente alguém já deve ter feito, quanto a de Onde vem tantos e tantos textos com essas mensagens que, na verdade, trata-se duma única mensagem, a saber, a de que sem Deus o Homem, independentemente do gênero, não terá saída. Então, disto pode surgir outra pergunta, como a do por que esse cara – aqui, você se referindo a mim,  não me deixa em paz, já que eu não tenho nada a ver com o Deus dele’?; daí entram em cena duas outras questões: assim como a de que, quase sempre, senão sempre, uma criança não sabe do perigo de morte que é atravessar uma pista sem estar segura na mão do pai, também o cego não consegue ver o perigo vindo de todos os lados ao cruzar sozinho uma estrada. Então, respondendo à possível pergunta, quem sabe já feita por sua própria pessoa, é desse manancial, que se chama Deus, crendo você ou não que Ele existe, que vem tanto argumento para tentar te fazer refletir sobre o perigo vindo de todos os lados, enquanto você, senão cego, talvez ainda com o discernimento espiritual duma criança, não tem percebido. Posto isto, vamos à mensagem:

E para quem será, o que será escrito, senão que para os que, com seus projetos de duração finita, além de para aqueles que em nada pensam senão em que o tempo não passa e, crendo ou desapercebidos do seu engano, se escornam sob a sombra duma árvore, que seja da sua fazenda ou do quintal de seu puxadinho, ou no conforto do seu sofá ou na calçada do seu barraco, dormem de olhos abertos enquanto suas células morrem irremediavelmente sem que se deem conta de que há uma proposta de vida que está sendo ignorada? Então, se dalguma forma isto toca a você, é para sua nobre pessoa, em cumprimento à ordem que, de novo, recebi do Criador Altíssimo, o tempo que esse pobre servo teu investirá com esta escrita. Assim, faça bom uso, sob os aplausos dos Anjos de Pai.

Eu, contudo, e talvez você já esteja careca de saber pelos tantos depoimentos que tenho dado, versando das puxadas de orelha que acabo recebendo por não cumprir logo a ordem, dito em outras mensagens que já escrevi - o que aponta da preocupação d’Ele para com você, não costumo ser tão ou imediatamente obediente às determinações para que eu venha à você, muitas vezes por estar muito envolvido com os meus negócios – e, considerando as incontáveis visitas noturnas que tenho recebido do Todo Poderoso no recôndito do meu quarto com ordem para essas missões, é envergonhado que te digo isso, e acabo por ter, novamente, minha orelha puxada por te preterir em favor dos meus interesses seculares, conforme te contarei agora, enquanto peço que você, seja o da sombra sob a árvore da fazenda ou o da calçada do puxadinho, preste bem atenção, visto que, mesmo que tenha sido de mim que o sonho falou, por que Ele falou no sonho sobre o que pode me acontecer por causa de você – “quem tem ouvidos ouça”!

Então, para quem não sabe, Deus me deu uma empresa de limpa-fossa para cuidar, nela há três caminhões, um deles seminovo e automático, o que me custou mais caro dos três. No sonho, que é cheio de símbolos em que cada um deles diz muito respeito ao que eu vim aqui te falar, eu estou dentro da casa duma cliente, mulher cuja beleza me chama a atenção, vendo um serviço de desentupimento; mas também me chama atenção, apesar do esgoto entupido, a bagunça anormal na casa daquela mulher, enquanto de novo me é trazido à lembrança o tão bonita que ela era, mas me parecendo que aquela bagunça fosse por causa do esgoto entupido apesar do natural que me parecia que aquela desordem era no entender dela. Noutra fase do sonho, eu agora estou falando do orçamento, e percebo que o marido da mulher, e acho que ela também não, não me via, parecendo que eu estava invisível; porem noto que o cachorrinho da casa me abana o rabo e faz gestos amistosos, como quem, diferente de seus donos, estava me vendo. Daí vejo o caminhão de que te disse, encostando na lateral da casa, onde havia uma ladeira, na qual ele subia, para fazer o serviço, e vejo que era uma rua sem pavimentação e estava molhada, onde de repente vejo o caminhão descendo, escorregando, de ré, e escorando o para-choque traseiro em uns carros que estavam parados ao pé da ladeira. Muito preocupado com a situação, agora, do nada, vejo que o caminhão estava de frente e a boleia do caminhão - e percebo bem a porta onde está a logomarca da empresa, está sendo engolida pelo chão, como se estivesse sobre um poço de areia movediça. Isso, porém, acontece com uma das portas, a outra, onde estava a outra logomarca, continuava para fora do buraco. Até vejo que o motorista aciona um dispositivo que permitiria o caminhão sair daquele buraco, mas noto que o mecanismo, apesar de ensaiar um sucesso, não conseguia devolver o caminhão à sua posição normal. E acaba o sonho.

E o que Deus quer dizer com esse sonho? Ele quer dizer, antes a mim, mas que se aplica a todos a quem Ele tem dado ordens para que cuidem do Seu Evangelho mas que tem optado antes em se ocupar com seus próprios interesses, que, se eu continuar aplicando a minha alma – por isso aquelas pessoas não me viam e o cãozinho sim (e graças a Deus ele não rosnava, mas me fazia gestos amistosos, indicando não se tratar duma alma suja), minha empresa acabará andando para trás e descerá ao invés de subir – por isso o caminhão descia e ainda de ré, e afundará enquanto eu estou pensando que ela está indo para a frente – por isso, do nada, o caminhão agora aparecia descendo a ladeira de frente e sendo engolido por aquele buraco, e me era mostrado justamente a parte onde estava a logomarca da empresa, e que o prejuízo seria grande – por isso era o caminhão mais caro naquela situação; com o consolo de que a logomarca da outra porta continuava exposta, indicando que em havendo arrependimento, e eu (e a quem mais couber e quiser vestir a carapuça), ao investir de tanto investir minha alma nos meus negócios ao invés de aplicá-la nos negócios d’Ele, há uma chance, por isso a outra logomarca ainda exposta e o dispositivo (que na realidade não existe, mas estava ali como uma metáfora de que algo ainda pode ser feito), movimentava o carro na direção de tirá-lo do buraco. Daí, a você que aventou pensar no que um sonho desses teria a ver com você, a sugestão é que você recue. E sabe por que? Lembra da beleza da mulher me chamando a atenção ao mesmo tempo que também me chamava a atenção a bagunça daquela casa? E você considera que, se havia uma desentupidora ali é por que ela havia chamado? Pois é, aqui te informando, se você ainda não sabe, que se a Igreja de Deus é prefigurada pelo gênero feminino, posso te ASSEGURAR que aquela mulher representa uma porção da Igreja de d’Ele, que AINDA não se compreendeu como sendo parte de Sua Igreja, a quem Ele vê como bela – por isso a beleza dela me chamava a atenção, que está com sua vida bagunçada - por isso a bagunça anormal DA CASA (...)Mas Cristo, como Filho, sobre a sua própria casa; a qual casa somos nós, se tão somente conservarmos firme a confiança e a glória da esperança até ao fim. (Hebreus 3:6) tanto ter me inquietado; mas que, apesar disso, há em você um mínimo de intenção de organizar sua vida, ou sua casa, conforme você viu na passagem aí acima, o que está indicado no fato de que a mulher, se chamou a desentupidora é porque ela quer fazer fluir o que tem que descer pelo esgoto a baixo. Pegou? Pegou também Ele me dando àquela casa, ou mulher, como você já sabe, como a minha clientela que, sim, é feita de mulheres e homens – por isso o marido surge na cena, a quem eu, pelos meus agentes de campo, motoristas e ajudantes, (aqui somente informando duma política da empresa, que também por isso minha opção de somente trabalhar com pessoas praticantes do Evangelho), devo pregar que Ele é bom e quer lhes salvar? (...)Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo... (2 Timóteo 4:2), o que não temos feito, e que me é devido, além desse trabalho aqui, digo da pregação pela literatura direta, que tenho prevaricado no fazer? Pois é. Ao despertar, e receber a interpretação não seria honesto se lhe escondesse do temor que invadiu minha alma. Pois, a invadiu, e a invadiu de me deixar zonzo. E aqui estou. Mas só estou por que Deus é bom.

- Tá, mas como você me explica tanta coisa ruim que acontece com as pessoas, inclusive com a minha pessoa, se esse Deus que você quer me convencer de que se preocupa comigo, você diz que é bom? Se Ele é bom, de onde vem tanto mal que acontece?, caso seja essa outra pergunta que te ocorra. Daí, para te responder trago à cena um conto chamado de Conto Medieval, intitulado "Da astúcia do demônio, e de como são obscuros os juízos de Deus", - ‘do livro Gesta Romanorum (séc. 13), traduzido e publicado nas Histórias Medievais, de Hermann Hesse, que tematiza a teodiceia e o problema do mal a partir das aventuras de um eremita acompanhado por um anjo’ (trecho copiado da introdução do vídeo donde transcrevo o conto), ao pé do qual, para tua curiosidade, disponho logo à baixo o comentário que fiz depois que vi a conclusão do enredo, o qual não temo afirmar que me foi encaminhado pelo Próprio Deus-pai, sabendo eu com que fim Ele estava me encaminhando àquilo se esse texto aqui estava no forno, ou melhor, na geladeira, aguardando ser escrito:

- “Gente, do Céu...: deixa eu ir ali recuperar meu fôlego, que depois eu comento. Ou melhor: não tenho nem fôlego e nem palavras para comentar tamanha maravilha...! Aqui, estupefato - sem qualquer prejuízo à profundidade de tudo no Conto, e lembrando do versado em Isaías 57;1. Como se lê: (...)Perece o justo, e não há quem considere isso em seu coração, e os homens compassivos são recolhidos, sem que alguém considere que o justo é levado antes do mal. (Isaías 57:1), não conclamo somente a você, que me faz essa pergunta, mas a todos à quantos couber, e que estejam não somente do lado de fora, mas sobretudo os que já se encontram do lado de dentro da situação – aqui certo de que você, que é de dentro, está me entendendo, para que venham também arder o coração, como ardeu o meu:

- Existiu um eremita, que morava num cômodo de uma ermida (definição: ermida: pequena igreja ou capela em lugar ermo ou fora de uma povoação) e dia e noite servia à Deus da maneira mais devota; mas um dia apareceu ao lado do seu quartinho um pastor que pastoreava algumas ovelhas; certo dia o pastor foi dominado pelo sono, e veio um ladrão que lhe roubou todo o rebanho; depois disso chegou o dono das ovelhas, que perguntou ao pastor onde estava o seu rebanho; o pastor começou a jurar que perdera a ovelhas mas que não sabia absolutamente como; escutando isso, o dono das ovelhas ficou furioso e o matou. Vendo o que acontecera, o eremita disse em seu coração: ó meu Deus, esse homem acusou e matou uma pessoa inocente. Porque admites uma coisa dessa? Voltarei ao mundo, e viverei como os demais. Assim, o eremita deixou sua ermida e preparou-se para voltar ao mundo; mas Deus não o queria ver prejudicado, e mandou um anjo em forma humana para que se juntasse a ele. Quando o anjo encontrou o eremita na estrada, disse-lhe: meu caro: aonde leva o teu caminho? E o eremita respondeu: para aquela cidade que fica diante de mim. Mas o anjo lhe disse: quero te acompanhar no caminho, pois sou um anjo de Deus e vim a ti para andarmos juntos. Então os dois, o anjo e o agora ex eremita, foram juntos à cidade, e quando entraram nela, pediram a um guerreiro, que, pelo amor de Deus, lhes desse acolhida. O cavalheiro os recebeu muito amavelmente, servindo-lhes da maneira mais cavalheiresca e honrosa, com grande humildade; aquele guerreiro tinha no berço o seu único filho, a quem amava ternamente, e ao anoitecer, após terem comido, ele lhes abriram os aposentos, arrumando casas decentes para o anjo e o eremita; mas, pela meia-noite, o anjo se levantou e matou estrangulado o filho do guerreiro no seu berço; vendo isso o eremita pensou: esse já não é um anjo de Deus: aquele bom soldado lhe deu abrigo por amor de Deus, e não tinha senão esse filhinho inocente que agora ele matou. Mas o eremita não se atrevia a dizer nada a ninguém; levantaram-se cedo e dirigiram-se a outra cidade, onde foram recebidos com grande honra na casa de um burguês, onde foram admiravelmente servidos. Esse burguês tinha um cálice de ouro que valorizava sobremaneira e do qual se orgulhava muito; pela meia-noite, porém, o anjo ergueu-se e roubou o cálice. Vendo isso o eremita pensou: julgo que esse seja mesmo um mau anjo, pois esse burguês nos fez benefícios e em troca ele lhe roubou o cálice. E não disse nada ao anjo, pois tinha muito medo dele. Mas logo cedo levantaram-se e fizeram seu caminho, até chegar em um lago, sobre o qual havia uma ponte; subiram nela, e encontraram um pobre; e o anjo lhe disse: meu caro, mostre-me o caminho para a cidade; o pobre virou-se e indicou com o dedo a direção da cidade. Porém, ao se virar para eles, o anjo o pegou pelos ombros e o jogou de sobre a ponte, e o pobre logo se afogou. Vendo isso o eremita disse em seu coração: agora seu que ele é o diabo e não um anjo bom de Deus: o pobre não fez mal algum, e ainda assim ele o matou. E pensou então o eremita em livrar-se dele, mas de medo não lhe disse nada. Quando, ao entardecer, chegaram à cidade, entraram na casa de um rico, e pediram pelo amor de Deus, um abrigo para passar a noite, mas ele negou-se, categoricamente. Então o anjo lhe disse: pelo amor de Deus, deixai-nos subir ao menos no telhado de vossa casa, para que os lobos e os animais selvagens não nos devorem. O rico então respondeu: vejam: ali está o chiqueiro, onde moram os meus porcos: se lhes agradar, podem deitar-se nele; caso contrário, afastem-se de mim pois não lhes arranjarei outro lugar. E o anjo respondeu: se não puder ser de outro modo, ficaremos com os vossos porcos. E foi isso o que aconteceu. Cedo de manhã levantaram-se, e o anjo falou ao hospedeiro: meu caro: dou-te um cálice de presente. E dizendo isso, deu-lhe o cálice que roubara do burguês. Vendo isso o eremita disse no seu íntimo: agora sei ao certo que esse anjo é um demônio: aquele burguês foi um bom homem, que nos recebeu com humildades e a ele roubou-lhe o cálice dando a esse patife que não quis nos dar abrigo. E disse então ao anjo: não quero mais esperar por vós, e ordeno que volte para Deus. Então o anjo [que agora se manifesta] lhe disse: ouve, e depois poderás ir: vivias antigamente numa ermida e viu o dono daquelas ovelhas matar aquele pastor; o pastor não merecera a morte, pois outro cometera o crime, portanto ele não deveria ter morrido, mas Deus permitiu que ele fosse morto, para que com esse castigo se salvasse da morte eterna, por causa dum pecado que cometera noutra ocasião, e que nunca pagara, mas o ladrão que roubou as ovelhas, esse sim, sofrerá castigo eterno; mas o homem que matou o pastor pagará penitencias a vida toda, dando generosamente esmolas e fazendo obras de misericórdias pelo crime que cometeu por engano; e é verdade que matei à noite o filho daquele guerreiro que nos deu tão bom abrigo, mas deverás saber, que antes que aquele menino nascesse o seu pai soldado era o mais generoso doador de esmolas e fazia muitas obras de caridade, mas depois que o menino nasceu ele se tornou avarento e ambicioso, juntando tudo o que podia para que o filho ficasse rico. Desse modo, o filho foi a causa da sua degeneração, por isso o matei. E agora, o soldado voltou a ser o que era antes, um bom cristão. Também é verdade que roubei o cálice do burguês, que nos recebeu com tamanha humildade, mas deverás saber que antes que fizesse aquele cálice, não havia no mundo homem mais sóbrio, mas depois que lhe fizeram o cálice, ele se alegrou tanto com isso que bebia nele o dia inteiro, embriagando-se duas ou três vezes diariamente, por isso lhe tirei o cálice; e ele está, outra vez, sóbrio como era antes. E quanto ao pobre, que lancei na água, deverás saber, que aquele pobre era um bom cristão, mas se andasse ainda a metade do seu caminho, teria cometido um pecado mortal, matando um outro homem, agora, porém, está salvo, entronizado nas honras celestiais. E, finalmente, dei sim o cálice do burguês ao que nos negou abrigo, mas fica sabendo, que nada acontece sem razão nessa Terra: ele nos concedeu lugar num chiqueiro e por isso lhe dei o cálice, e quando morrer, será certamente entronizado no inferno. Portanto, controla a tua língua, para que não censures à Deus, que sabe TUDO. Ouvindo isso, o eremita caiu diante do Anjo, pedindo perdão, depois voltou para sua ermida e tornou-se um bom cristão. E assim se encerra o conto que não à toa é chamado "Da astúcia do demônio, e de como são obscuros os juízos de Deus".

Pausa:

(...)Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o Senhor.

Porque assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos. (Isaías 55:8,9).

Aliás, aqui abrindo um parênteses, esclarecido que jamais pensamos como Ele pensa e por isso o perigo de O questionarmos, em tempo, sobre o dono das ovelhas que mata aquele pastor dorminhoco, é claro que concluímos juntos que, separadas as devidas proporções, trata-se duma alusão ao próprio Criador Altíssimo; e que o pastor que foi morto, de novo, guardadas as proporções devidas, está apontando para esses dos altares modernos que tem deixado as ovelhas de Deus serem perdidas (roubadas pelo Diabo), e que Hora dessas TERÃO QUE SE ACERTAR com O Dono do Rebanho. Portanto, antes dum conto medieval com generosas mesclas católicas (provai de tudo; retém o bem) trata-se duma metáfora bem mais profunda que se possa imaginar - e que metáfora (que recado bem dado), por isso Ele me encaminhou ao Conto, principalmente para que te trouxesse, como eu disse, mas é no detalhe que Ele quer que você se foque: no detalhe de que, por mais que algo te pareça estranho, nada do que você vê está acontecendo à revelia do conhecimento d’Aquele que tudo sabe e a tudo vê, inclusive por antecedência, a quem cabe, como esse pensamento que está na tua mente nesse exato momento, que você intenta colocar em pratica no dia de hoje ou de amanhã, e daí por diante, que Ele reprova e do que, tão certo como 2 + 2 = 4, se não houver recuo, um dia Ele te cobrará contas, e não somente dessas mais também das de lá de trás, dos idos de não sei quando, a menos que você aceite que Ele te cubra com o Seu Sangue, Sangue que Ele derramou há quase dois mil anos já prevendo os pecados que você e eu cometeríamos cá adiante, inclusive esse de questionar se Ele é mesmo bom, antes de lembrar-se de que acima de tudo Ele é educado e justo, já que Ele nos deixou à caráter para fazermos nossas escolhas, mesmo que não perca a oportunidade de nos encher de conselho; e como o educado não entra sem antes bater na porta e tê-la aberta, assim como o justo não age com injustiça, como seria injusto impedir que o culpado que dispensa o advogado seja absolvido ‘no grito’, dum crime que cometeu, que é como acontece quando peca e o pecador O rejeita, de que vai se queixar então aquele que virar o rosto para Ele? (...)Porque Deus não sobrecarrega o homem mais do que é justo, para o fazer ir a juízo diante dele (Jó 34:23), antes Ele põe diante da gente, as opções de escolha que está absolutamente ao nosso alcance decidir, como entre este ou aquele caminho.

(...)Os céus e a terra tomo hoje por testemunhas contra vós, de que te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência, (Deuteronômio 30:19)

Assim, não é conversa minha isso de te dizer que Deus está preocupado com você. E por que preocupado? Por que, como eu disse, Ele é uma pessoa educada e não entra sem antes bater na porta e tê-la aberta. Mas como Ele é presciente e tem visto a ausência de disposição da parte de muitos em meter a mão na maçaneta, Ele tem vindo aos Seus pregadores, este que te escreve, entre eles, e cobrado ATITUDE para que preguemos,  (...)Mas nem todos têm obedecido ao evangelho; pois Isaías diz: Senhor, quem creu na nossa pregação? Contudo o Criador tem insistido e insistido a ponto de, como fez comigo, dar sonhos apontando as consequências a serem sofridas por todos de nós – aqui dizendo dos que tem recebido essa missão, que trocarmos por nossos interesses a prioridade da pregação, já (...)que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus. (Romanos 10:16,17), sabedor que Ele é, e principalmente Ele, de que “água mole em pedra dura...”, isso Ele na esperança de auferir algum sucesso pelo menos para com alguns, visto que, como na Terra, que os tribunais oferecem chance de defesa a exaustão ao que está sendo julgado, considerando que uma condenação sempre é uma condenação, também no Céu o Tribunal de lá tudo faz para evitar condenar alguém, já que escrito está: (...)Vivo eu, diz o Senhor DEUS, que não tenho prazer na morte do ímpio, mas em que o ímpio se converta do seu caminho, e viva (Ezequiel 33:11).

No dia que enfim resolvi obedecer e meter a mão no teclado, para que eu visse que era mesmo Ele na insistência, ainda na mesa da leitura bíblica antes do café, eis a passagem em que abri a minha Bíblia: (...)Vai, pois, agora, escreve isto numa tábua perante eles e registra-o num livro; para que fique até ao último dia, para sempre e perpetuamente. Porque este é um povo rebelde, filhos mentirosos, filhos que não querem ouvir a lei do Senhor), hora em que chamei minha esposa, a quem já havia contado o sonho e o significado, e mostrei, ao seu comentário tipo: “ih, a coisa é séria mesmo”. Porém agora, exatamente agora, ao fitar os olhos no trecho que diz para que fique até ao último dia, para sempre e perpetuamente, recebi a informação do Espírito, que o que está escrito ali é cópia do que está escrito nos anais do Céu, e lá a escritura em voga será instrumento de prova a favor ou contra os que leram e receberam ou recusaram - chega me deu uma mexida na minha ‘alma aqui.

Talvez sem perceber, talvez, por um instante eu tenha desviado um pouco o foco trazendo o tema ao colo dos que tem os microfones, mas como falar com quem precisa ouvir, digo dos da sombra da árvore de sua fazenda e da calçada do seu puxadinho sem falar a quem lhes tem, pelo menos em tese, como objetivo no dever cristão conforme versam as Escrituras, se tive como tive minha orelha puxada como você viu, e se sei, e quase certo que é, que a fila da turma do “farinha pouca meu pirão primeiro” é maior do que eu possa imaginar, e está mais do que claro que sim, no tocante a se perceber e ouvir que Ele está falando, o dinheiro é mesmo e sempre será a RAIZ de todos os males? Aliás, ainda do autor do livro do Conto Medieval que muito me ensinou e espero que a você também, “Dinheiro e poder, e todas as coisas pelas quais as pessoas matam, pouco valem para o homem que encontrou a si mesmo”, é uma afirmação digna de toda lembrança durante essa vida; mas o que dizer do dinheiro e do poder valer alguma coisa para quem, melhor do que encontrar a si mesmo encontra Ao Deus que detém todo o Poder, todo ouro e toda prata que pode haver Embaixo e em Cima, e isso como acompanhamento duma Vida eterna como não houve, não há e nem haverá outro que possa lhe oferecer? E pode respirar, que até eu que já estou aprendendo o caminho e estou escrevendo isso, perdi o fôlego aqui.

Dessa forma, como todos, tanto o da fazenda quanto o do puxadinho é inegável que desejam ter uma fonte duma água inesgotável nos seus quintais, visto que sem água ninguém consegue viver - o que é outra metáfora que aponta para Ele, a verdadeira Fonte (O Manancial, lembra?) inesgotável (sem Ele não haverá vida), diferente da criança e do cego que atravessam a pista, você, pobre ou fazendeiro que tiver na dúvida, precisa escolher um dos lados da estrada para seguir, que neutro, indo dum lado pro outro, é certo que você não chegará a lugar nenhum, onde a sugestão é que você faça uso do privilegio lhe oferecido no conselho que Ele te dá em Deuteronômio 30; 19. Passagem onde vale muito a pena você meditar e meditar.

E, como Ele não poderia deixar de fora, aqui está o que Ele ainda me diz: AQUELAS ovelhas que foram roubadas não conheciam bem o seu pastor, conforme versa o costume desses animais, doutra forma elas fariam o maior barulho quando foram “convidadas” a acompanhar aquele ladrão, o que acordaria o pastor dorminhoco e o roubo seria evitado, lhes poupando a vida, visto que a morte seria o destino de todas, para comercio da carne. E esta é outra lição que aquele conto nos oferece, quando chama a atenção dos proponentes à Ovelha de Cristo, à que procurem conhecer bem a Voz de Quem lhes comprou (João 10 é a pedida), para que estranhe e faça barulho quando for um estranho a lhes chamar.

[Na noite passada, com a mensagem já publicada, orei a Ele perguntando como ficara a mensagem, sobre se Ele queria que algo fosse extraído ou acrescentado. Ele não me respondeu em sonho, como é de costume. Mas me acordou com uma baforada dum perfume bem suave e de fragrância para lá de incomum. Abri os olhos, ainda meio atônito com o despertar, pensando que minha esposa já estivesse de pé e por isso aquela perfumaria. Porém, muito feliz a vi toda coberta ao meu lado, dormindo profundamente. Daí, logo entendi: era a resposta com uma aprovação 'celestialmente cheirosa' ao que você acabou de ler. E, mais feliz ainda, voltei a dormir!]

Com isso, se você estiver paradão, ou paradona, 'no ponto morto' (morto jamais), pensando se vai ou se fica, com tudo que você acabou de acompanhar, se esteve na sintonia ou mesmo que não, pela minha experiência posso te dizer, e acredite: engrena que vai valer apena...

...Porque Deus há de trazer a juízo toda a obra, e até tudo o que está encoberto, quer seja bom, quer seja mau. (Eclesiastes 12:14)

Antônio Franco Nogueira – à serviço do Reino eterno!

Teste – Como reagiria, se isso acontecesse com você?

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'(...)Porque, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação; e ai de mim, se não anunciar o evangelho!' (1 Coríntios 9:16) Na imagem, Antonio Franco Nogueira - Foto: Monica Franco'(...)Porque, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação; e ai de mim, se não anunciar o evangelho!' (1 Coríntios 9:16) Na imagem, Antonio Franco Nogueira - Foto: Monica Franco

 

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