
Discutida por Bolsonaro no fim de semana, saída de ministro tenta dissociar presidente da má condução da crise e dissolver incômodo do centrão e do mercado. Cardiologistas Ludhmila Abrahão Hajjar e Marcelo Queiroga são sondados para o cargo
Em meio a um intenso desgaste pelo colapso do sistema de saúde em várias regiões do país, seguidos recordes de mortes causadas pelo coronavírus e atrasos na vacinação, aumenta a pressão política para que o ministro Eduardo Pazuello deixe o comando da Saúde. Por ora, o militar nega ter se demitido ou que o presidente Jair Bolsonaro tenha lhe pedido o cargo, mas diz que entregará o ministério assim que o presidente pedir. Bolsonaro se reuniu neste domingo com a médica Ludhmila Abrahão Hajjar, cotada para substituir o militar, mas não tomou a decisão final. Nos bastidores, fontes do Planalto relataram a vários jornais, inclusive ao EL PAÍS, que Pazuello deve deixar a pasta ainda nesta semana.