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O prefeito e agora ex-'parceiro do povvo', Elinaldo Araújo (União Brasil) - Foto: DivulgaçãoO prefeito e agora ex-'parceiro do povvo', Elinaldo Araújo (União Brasil) - Foto: Divulgação

Em um decisão inédita na história do município, o prefeito Elinaldo Araújo (União Brasil), autoproclamado "parceiro do povo", exonerou todos - você leu certo, todos - os ocupantes de cargos comissionados da cidade. Além disso, também exonerou todos os ocupantes das funções de gerenciamento e assessoramento.

A informação está publicada na primeira página do Diário Oficial do município desta sexta-feira (1º) e vale desde a quinta-feira (31). Com isso, Elinaldo joga mais uma pá de cal no caos em que ele está mergulhando a cidade desde que foi confirmada a derrota do seu candidato à prefeito, Flávio Matos (União Brasil).

Matos, que na Câmara de Vereadores, nesta quinta-feira (31) declarou que considerava como “irmãos” aqueles que marcharam ao lado dele na campanha eleitoral e prometeu proteger esses supostos irmãos, não se pronunciou sobre a decisão do seu líder.

Se quem avisa amigo é, o verdadeiro amigo do povo é o vereador Junior Borges (União) que, em entrevista ao programa Fala Povo, avisou que a demissão em massa aconteceria, independente do resultado das eleições.

Voltando a Flávio Matos, na supracitada sessão ordinária ele também declarou que estava imaginando “os milhões em dívidas que a prefeitura vai ter que honrar”. No discurso, ele tentava insinuar que o prefeito eleito Luiz Caetano (PT) usaria a máquina municipal para honrar supostos compromissos de campanha.

Será que ele estava tentando, com esse discurso totalmente falacioso, proteger Elinaldo? Não há informações oficiais sobre os motivos por trás das demissões em massa e outros cortes no orçamento que Eliminado tem feito desde as eleições, mas duas coisas são fato: 1) o final do mandato está chegando e ele precisa ter as contas públicas aprovadas; 2) a folha de pagamento é a principal fonte de gastos da prefeitura.

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