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Saúde

Estudo apontou um aumento de 18% nos casos de depressão e de 13% nos casos de transtornos do sono (Foto: Felipe Iruatã/Ag. A Tarde)Estudo apontou um aumento de 18% nos casos de depressão e de 13% nos casos de transtornos do sono (Foto: Felipe Iruatã/Ag. A Tarde)

Trabalho foi realizado em seis países europeus e seguiu pacientes por até 16 meses

Um estudo liderado por pesquisadores da Universidade da Islândia mostra que os problemas mentais são as sequelas mais longas da Covid-19, ou seja, que mais demoram para ceder e persistem. O trabalho seguiu pacientes por até 16 meses e, após a conclusão, apontou um aumento de 18% nos casos de depressão e de 13% nos casos de transtornos do sono.

Realizado em seis países europeus, o estudo mostrou que o maior fator de risco para o surgimento de problemas mentais de longo prazo foi o tempo de internação no período da viremia, como é chamada a fase aguda da infecção.

“Pacientes que ficaram acamados por mais de sete dias tiveram um risco persistentemente maior de sintomas de depressão (61%) e ansiedade (43%) do que aqueles não diagnosticados”, escreveu o grupo em artigo na revista médica Lancet.

Os cientistas também incluem grupos da Dinamarca, Noruega, Suécia, Reino Unido e Estônia. No estudo, especulam quais seriam os mecanismos que fazem a infecção pela Covid-19 ser sentida de forma preocupante também no sistema nervoso, trazendo que o impacto psicológico do período de isolamento social também teve um papel.

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