Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher - Divulgação
O psicólogo, Francis Santana, de 34 anos, foi preso em flagrante na manhã de sexta-feira (14), suspeito de abusar de pacientes durante consultas. Ele atuava na Associação de moradores do bairro do Gravatá de forma gratuita, através de um projeto do vereador Jackson Josué, com o objetivo de atender pessoas em situação de vulnerabilidade e sem condições de arcar com um atendimento psicológico. A prisão foi efetuada por equipes da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM/Camaçari).
A prisão aconteceu após uma das vítimas, de 41 anos, desconfiar do comportamento do psicólogo, que durante as consultas, mantinha contato físico, tentando chegar na parte íntima dela. Na última tentativa, que ocorreu na sexta, ela conseguiu gritar e pedir ajuda, recebendo o suporte rápido da polícia.
Após a divulgação da prisão, varias mulheres relataram através de rede social, situações constrangedoras que teriam vivido durante as consultas. Segundo informações de conhecidos, Francis Santana também já atuou como coordenador pedagógico nas escolas municipais Felix Joaquim de Moraes e Professora Laurita Souza Ribeiro.
Com a repercussão do caso, na noite desta sexta-feira (14), o vereador Jackson publicou uma nota de repúdio em suas redes sociais. No comunicado ele se diz indignado e afirma ter sido surpreendido com a acusação e prisão do psicólogo. O coletivo de psicólogos e psicólogas de Camaçari também se posicionou e pediu pela apuração e responsabilização da conduta atribuída ao acusado.
Confira na íntegra a nota divulgada pelo vereador:
NOTA DE REPÚDIO - NA ÍNTEGRA
"Fui surpreendido hoje com a prisão de um dos colaboradores da nossa associação que prestava serviço de forma autônoma como psicólogo, sob acusação de assédio.
Quero primeiramente externar a minha indignação diante dos fatos, sou contra, e repudio veementemente todo e qualquer tipo de violência contra a mulher. Solicitamos o imediato afastamento do profissional envolvido nas acusações e me coloco a total disposição das vítimas.
Tenho mais de duas décadas de vida pública ilibada, trabalhando sempre no social e ajudando a minha comunidade com o trabalho da associação, mesmo quando estive sem o mandato de vereador. É inaceitável que qualquer atitude desse nível passe impune. Que a justiça seja feita".
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