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Cristian (foto destaque) foi atingido no peito ao reagir a um roubo na loja onde trabalhava (Foto: Joá Souza | Ag. A TARDE)Cristian (foto destaque) foi atingido no peito ao reagir a um roubo na loja onde trabalhava (Foto: Joá Souza | Ag. A TARDE)

Diferente da maioria dos jovens de sua idade, tudo que o técnico em eletrônica Cristian Zachariadhes dos Santos, 19 anos, queria era trabalhar para conquistar a independência financeira para construir a casa própria. Ele até conseguiu arrumar um emprego, mas não deu tempo de realizar seus sonhos.

Na tarde desta quarta-feira, 2, Cristian foi morto com um tiro no peito ao reagir a uma tentativa de roubo à loja Robson Celular, na Avenida Engenheiro Raimundo Carlos Nery, em Cajazeira 10, e desarmar um dos criminosos. Ele trabalhava no local há sete dias.

"Foram dois indivíduos. Um entrou e o outro ficou na moto.  Quando o cara ia saindo,  ele avançou e entrou em luta corporal. Mas  antes de consegui desarmá-lo, o cara deu um tiro nele", revelou o major Jackson Damasceno, comandante da 3ª CIPM (Cajazeiras).

Antes de cair na entrada da loja, Cristian ainda deu um tiro na direção dos suspeitos. Não se sabe   se eles foram atingidos. A dupla fugiu deixando para trás a mochila com celulares e o revólver calibre 38 usado no crime.

As imagens das câmeras de segurança da loja registrou toda ação e vai auxiliar a polícia na identificação dos criminosos. "As imagens estão  boas, nitídas. Os policiais do serviço de investigação já estão em campo tentando prendê-los. Estamos trabalhando nesse sentido", garantiu o major.

Consertava um celular

"Ele era muito amoroso, principalmente comigo. Tinhamos uma relação gostosa, era um menino de ouro", recordou, em meio a dor, pai do jovem, Alexandre Santos, 37.

Ele e Cristian moravam juntos a alguns metros da loja. Segundo uma funcionária do estabelecimento, quando os suspeitos chegaram, Cristian estava em outro ambiente consertando um celular.

"Avisei a ele que era um assalto e pedi que sentasse. Jamais iria imaginar que faria isso, não adiantou falar nada", lamentou a moça, revelando que ao informar da ação, queria manter o amigo ciente e calmo.

Muito abalada, ela contou que viu o jovem morrer sem puder ajudar. Logo após o levantamento cadavérico, investigadores do Departamento de Homicídios (DHPP) receberam informções sobre o paradeiro da dupla, mas não divulgou nada para não atrapalhar as investigações.

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