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A presidência do Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu nesta segunda-feira (18) um pedido de habeas corpus para o professor franco-argelino Adlène Hicheur, deportado para a França pela Polícia Federal na sexta-feira (15) à noite. Ele embarcou em um voo da TAP com destino a Paris, fazendo escala em Lisboa.

Condenado por terrorismo na França em 2011, Hicheur chegou ao Brasil em 2013. Ele dava aulas na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). No habeas corpus, os advogados do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) pedem para o STF autorizar a permanência de Hicheur no Brasil.

Os advogados do Andes, Leandro Madureira e Marcelise Azevedo, reclamam que Hicheur não teve oportunidade de se defender da deportação, que, segundo afirmam, ocorreu por causa da proximidade da Rio 2016.

Em nota, o Ministério da Justiça disse que deportou Hicheur por recomendação da Polícia Federal.

O professor foi condenado na França, em 2011, por envolvimento com um representante da al-Qaeda, com quem, segundo o governo francês, trocava e-mails, interceptados em 2009. Nessas conversas, Hicheur falou em “atingir indústrias vitais do inimigo e as grandes empresas, como Total, British Petroleum, Suez” – empresas de petróleo e energia.

Também mencionou alvos “incrédulos”, como “personalidades europeias ou personalidades bem definidas”. Considerado um professor brilhante, na área de física, Hicheur sempre negou ligações com terroristas. Foi bem acolhido pelos professores da UFRJ, que sugeriram sua contratação.

 

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