Milhões de argentinos devem comparecer às urnas em 19 de novembro para decidir se o próximo presidente do país será o peronista Sergio Massa ou o ultraliberal de extrema direita Javier Milei. A eleição, no entanto, não deve ser apenas mais um pleito, pois já está afetada pelas propostas do candidato conservador que representam um risco para a democracia e permitem o uso da violência na política. Essa é a opinião de Lucía Wegelin, socióloga argentina que investiga as raízes e as consequências dos discursos de ódio na esfera pública do país.