Maya Kowalski, uma jovem de 17 anos que mora nos Estados Unidos, ganhou um processo contra o Hospital Johns Hopkins All Children ’s por negligência médica após ter sido separada da mãe e receberá uma indenização de US$ 220 milhões (cerca de R$ 1 bilhão, na cotação atual).
A sentença foi anunciada na quinta-feira, 9. Segundo o New York Post, Maya chorou muito ao escutar a decisão do júri da Flórida.
Conforme a publicação, quando Maya tinha apenas 10 anos, em 2015, ela foi internada no hospital. Ao dar entrada na unidade, sua mãe, Beata Kowalski, alegou que a filha tinha dores crônicas que exigiam tratamentos arriscados com um certo medicamento.
No entanto, os médicos não acreditaram na história e entraram em contato com autoridades locais de bem-estar infantil. Depois disso, os pais de Maya perderam a guarda dela e foram acusados de abuso infantil. Após 85 dias sem a filha, a mãe cometeu suicídio em casa. A história é contada no documentário Take Care of Maya, da Netflix.
Durante o julgamento, Maya disse que os funcionários do hospital desprezavam sua condição e acreditavam que sua mãe sofria de uma síndrome e inventava doenças para chamar a atenção. Ela também afirmou que se sentia solitária e abandonada enquanto ficou sob a tutela do estado.
O hospital ainda pode recorrer da decisão. Após o veredito, os advogados do Hospital Johns Hopkins All Children ’s acusaram o tribunal de "erros claros e prejudiciais".
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