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Quem ganha o piso comprometeu menos renda com os produtos básicos. Carne, batata e café caem de preço, enquanto o arroz aumenta - ReproduçãoQuem ganha o piso comprometeu menos renda com os produtos básicos. Carne, batata e café caem de preço, enquanto o arroz aumenta - Reprodução

O valor médio da cesta básica caiu, em setembro, em 14 das 17 capitais pesquisadas pelo Dieese, segundo pesquisa divulgada nesta quinta-feira (5). Na comparação com setembro do ano passado, os preços subiram em nove e caíram em oito cidades. Mas no acumulado do ano a predominância é de queda: o custo diminuiu em 12 capitais, com destaque para as do Centro-Oeste: Goiânia (-10,46%), Campo Grande (-9,21%) e Brasília (-9,14%). Já as mais altas foram apuradas na região Nordeste: Natal (2,50%), Aracaju (2,17%) e Recife (0,90%).

Apenas em setembro, as principais quedas ocorreram em Brasília (-4,03%), Porto Alegre (-2,48%) e Campo Grande (-2,32%), enquanto as elevações foram registradas em Vitória (3,18%), Natal (3,06%) e Florianópolis (0,50%).

O maior custo foi o da capital catarinense (R$ 747,64) e o menor, em Aracaju (R$ 532,34). A composição da cesta no Nordeste é diferente.
Salário mínimo necessário para adquirir a cesta básica

Assim, com base na cesta mais cara, o Dieese calculou em R$ 6.280,93 o salário mínimo necessário para as despesas básicas de um trabalhador e sua família (com quatro integrantes). A proporção é de 4,76 vezes o mínimo oficial (de R$ 1.320). Caiu em relação a agosto (4,84) e a setembro de 2022 (5,20).

Além disso, o tempo médio de trabalho para poder adquirir os produtos da cesta vem diminuindo. Em setembro, foi de 108 horas e 2 minutos, praticamente uma hora a menos do que no mês anterior. E 10 horas a menos em relação a setembro do ano passado (118 horas e 14 minutos). Segundo o Dieese, o trabalhador remunerado pelo mínimo comprometeu 53,09% da renda líquida com os produtos básicos. Os dados mostram que o piso oficial tem mais poder de compra: em agosto, a parcela da renda líquida foi de 53,57%, e há um ano estava em 58,10%.

 

Preço da carne diminui

Entre os produtos, o preço da batata caiu em nove das 10 cidades do Centro-Sul, onde é pesquisado. Em Brasília, por exemplo, a redução chegou a 26,01%. Já o preço médio da carne bovina de primeira diminuiu em 15 das 17 capitais – as exceções foram Natal e Vitória. No acumulado em 12 meses, a redução foi generalizada. No caso do leite integral e da manteiga, o Dieese apurou queda em 14 cidades.

Pesquisados em regiões diferentes, o feijão carioquinha teve redução de preço, enquanto o tipo preto registrou alta. Os preços médios do café em pó caíram em 13 capitais, e o do arroz agulhinha aumentou em 15.

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